Médicos Populares e pela Democracia cobram depoimento do CFM na CPI da Pandemia

Foi entregue na tarde desta quarta-feira (2/06) ao senador Humberto Costa (PT/PE) o documento “O Conselho Federal de Medicina na Pandemia de Covid-19: pela apuração das responsabilidade da atual diretoria na CPI da Pandemia”. O documento, critica a negligência e a compactuação do CFM com a política genocida do Governo Federal de estímulo ao uso do chamado “tratamento precoce” para a Covid-19, mesmo as medicações envolvidas no “kit Covid” não possuírem evidência científica da sua eficácia contra a doença.

Elaborado conjuntamente pela Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia (ABMMD) e pela Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares (RNMP), o documento conta com:

1) Referências das resoluções do Conselho acerca do tratamento precoce e da nebulização de Hidroxicloroquina;

2) Referências de posicionamentos de outras sociedades científicas (Infectologia, Cardiologia, Bioética, Pneumologia e Tsiologia, Pediatria, Centro Brasileiro de Estudos de Saúde) contraindicando medicações como Ivermectina, Hidroxicloroquina e Azitromicina como tratamento precoce para Covid;

3) Notas e manifestos da ABMMD e da RNMP de junho de 2020 a março de 2021 críticos ao posicionamento do CFM acerca desses aspectos.

Confira aqui o documento

Curiosamente, ao mesmo tempo em que enviávamos a carta ao senador Humberto, membro titular da CPI, o CFM publica uma manifestação de repúdio à investigação de médicos na CPI com ausência de “civilidade”. Isso se deu um dia após o depoimento da médica Nise Yamaguchi, defensora do “tratamento precoce” e apoiadora do Governo Bolsonaro.

7 comentários sobre “Médicos Populares e pela Democracia cobram depoimento do CFM na CPI da Pandemia”

  1. Não compactuo com esse governo insano.Fora Bolsonaro para o bem de nosso Brasil e dos brasileiros. Queremos um país equilibrado e próspero, em todo sentido social democrático .

  2. Sou médico.
    O CFM, deve deixar de ser um órgão arrecadatório e cumprir o seu papel, no mínimo abrindo sindicância sobre as prescrições absurdas e irresponsáveis do tal kit-covid. O presidente da entidade, deve parar de bancar o defensor do indefensável!

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