3 anos do assassinato de Marielle Franco

Ha três anos, um grave feminicidio político tirou a vida da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Ainda hoje, diversas perguntas não foram respondidas. Quem mandou matar Marielle Franco? Porque?

Mulher preta, bissexual, revolucionaria, nascida no Complexo da Maré, chegou longe. Passou 16 meses na Câmara. Levou 15 projetos de lei. Lutou na defesa das mulheres, população negra e LGBTQIA+. Incomodou a burguesia e a elite branca cisheteronormativa. Foi a voz da favela. Questionou o genocídio e a necropolitica do Estado e da Policia sobre a juventude no Brasil.

Apesar da espera pela justiça, as sementes de Marielle germinam, os caminhos abertos dão passagem para resistência. “Instituto Marielle Franco”, “Escola Marielles”, “Não Seremos Interrompidas”, “Agenda MArielle Franco”, entre outras iniciativas são puxadas por familiares e lutadores. O Instituto, nesse mês, lança a campanha Março por Mariele, com ações que lembrem sua pessoa e suas lutas, bem como um dossiê com perguntas não respondidas sobre seu assassinato.

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