Mayra Pinheiro é uma médica cearense que ficou conhecida em 2013 quando foi pessoalmente receber os médicos cubanos do Mais Médicos com vaias e xingamentos em sua chegada no aeroporto de Fortaleza.
É um dos expoentes do bolsonarismo no meio médico, ferrenha defensora do “tratamento precoce” para a Covid-19, foi uma das responsáveis por desenvolver o aplicativo TrateCov, que indicava, entre outros medicamentos, cloroquina até para recém-nascidos. Além disso, participou do lançamento do aplicativo em Manaus e é acusada de pressionar os médicos pela prescrição dessas medicações.
A pediatra refirmou inúmeras vezes na CPI sua concordância com medicações sem eficácia contra a Covid e ainda confirmou que o ex-ministro da saúde, Eduardo Pazuello, havia sido informado da situação de Manaus antes de decidirem pela não intervenção.
Atualmente, ocupa o cargo de Secretaria da Gestão do Trabalho e da Educação da Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde e sobreviveu no cargo mesmo após as inúmeras idas e vindas no ministério. Mayra já foi filiada ao PSDB e participou do RenovaBR, concorrendo ao Senado Federal. À frente do Sindicatos dos Médicos do Ceará, liderou movimentos contra o Programa Mais Médicos e contra os médicos cubanos.