Diário de uma pandemia: “Meu filho nasceu e só conhece um mundo de máscaras”

“Existe muito amor, fé na vida, esperança e revolução quando trabalhamos com os mais necessitados! Tenho muito amor pelo SUS! Pela oportunidade de dividir a vida com essas pessoas. Sou mãe, tenho um filho de 11 meses. Desde os 28 dias de parida estou na linha de frente, aliás , dois dias antes do parto eu estava trabalhando – NA PANDEMIA . Meu filho nasceu e só conhece um mundo de máscaras, quase não viu o sorriso dos demais. Minha vida! Somos mulheres todos os dias em todos os momentos e levamos a vida, mas estamos exaustas.”

Thayna Barboza trabalha no sertão cearense, na cidade de Tejuçuoca, como médica da atenção primária rural. Já trabalhou com população indígena no sul do Maranhão, com os povos originários Krikatis, bem como nas periferias de Fortaleza.


Você que é trabalhador da área da saúde e gostaria de compartilhar conosco as suas percepções e angústias sobre o cuidado em saúde na linha de frente em tempos de pandemia, envie o seu relato para a gente!
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